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Ação Oceano Limpo retira 243 quilos de lixo na Praia da Armação, em Florianópolis


A quantidade expressiva de lixo foi coletada na Ponta das Campanhas, reunindo a comunidade e organizações locais para cuidar da natureza. 

No último fim de semana (27), Florianópolis testemunhou um esforço coletivo notável em prol da preservação marinha e costeira. A empresa Nortek, os Institutos Aprender Ecologia e Ilha do Campeche e o Projeto Lontras lideraram uma iniciativa de limpeza subaquática e terrestre na região da Ponta das Campanhas, Armação. 

Com a participação de várias instituições e voluntários, a ação resultou na retirada impressionante de 243 quilos de resíduos, sendo: 3 kgs de vidro; 5 de plásticos; 25 de metal; 3 de borracha e pano e 207 kgs de telhas, pneus, cordas e até uma bicileta enferrujada.

“Sabemos que ações de limpeza são a ponta do iceberg considerando a complexidade dos impactos que o Oceano vem sofrendo há tantas décadas, porém eventos como este contribuem imensamente para a tomada de consciência da população sobre que precisa mudar”, comentou Fabricio Almeida, da APRENDER.

A Ponta das Campanhas é um local importante entre dois santuários da vida marinha, as enseadas da Praia do Matadeiro e da Praia da Armação, que recebem frequentemente a visita de golfinhos, tartarugas e, no inverno, das Baleias Francas que usam os locais para dar a luz e descansar com seus filhotes.

Florianópolis, conhecida por sua beleza natural exuberante, também enfrenta os desafios da poluição marinha e costeira. A Ponta das Campanhas não é exceção, com resíduos plásticos de todos os tamanhos e formas, telhas, metal, baterias e até uma bicileta enferrujada foi retirada do local, materiais estes que são mortais à vida marinha. 

Além da limpeza física, foi realizada uma roda de conserva e atividades interativas, sobre os impactos da poluição marinha e sobre práticas mais sustentáveis em suas vidas cotidianas.

As parcerias formadas nesta iniciativa demonstram a força da colaboração em prol de um objetivo comum: a saúde dos nossos mares e a necessidade urgente de conservar esses ecossistemas elementares para a vida na Terra.

@nortek @aprenderecologia @patrimonioilhadocampeche @aguavivamergulho @projetolontraekko @associacaor3animal @projeto_tamar_oficial @biosonar.offshore @ilhadocampeche.apaaps @conselhoarmacao @coletivoespacotempo @limpezaemanutencaofloripa @floram.pmf @vhfilm @asm_matadeiro

Créditos das fotos: Carla Vieira

Ecobarreira é instalada em rio de Saquarema


Em uma ação conjunta entre o Instituto APRENDER Ecologia, Conservação Internacional Brasil,  Prefeitura de Saquarema, a ONG local Mar Sem Lixo e a Ecolocal Brasil, uma ecobarreira foi instalada na quinta-feira (29) no Rio das Moças, em Saquarema, para evitar que lixo chegue à lagoa e siga até o mar.

Cerca de 30 pessoas, incluindo estudantes da Escola Municipal Jardim Ipitangas, estiveram no evento de instalação da barreira de 17 metros que contou com uma conversa sobre os impactos do lixo sobre os ecossistemas costeiros e marinhos e, consequentemente no surf, além do plantio de mudas nativas.

“Saquarema está na Região dos Lagos, onde rios que descem da Serra do Mar passam por centros urbanos e desaguam em lagoas, que se conectam com o mar por canais. Estes canais são essenciais no ciclo de vida de muitos animais marinhos, porém também são conexões que levam poluição ao oceano. Chamamos todo esse conjunto de Ecossitemas de Surf”, comentou o presidente da APRENDER Fabricio Almeida.

O projeto da Ecobarreira faz parte da parceria Ecossistemas de Surf Brasil, entre a APRENDER e a Conservação Internacional Brasil, e foi possível devido ao apoio da Corona, da WSL One Ocean e da WSL Pure.

Saquarema, conhecida como o Maracanã do Surf, foi escolhida justamente por abrigar Ecossistemas de Surf que contribuem diretamente para a qualidade das ondas na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, como Itaúna, onde acontece desde 2017 a etapa brasileira do circuito mundial de Surf. O Rio das Moças atendeu a diversos critérios como tamanho e dinâmica do rio, presença de lixo, acesso e interesse da comunidade do entorno.

A ecobarreira, que ficará instalada por 60 dias, é simples porém eficaz para barrar lixo que desce o rio pela superfície, em sua maioria plásticos. Cerca de 80% do plástico nos oceanos, chegam lá através dos rios.

A instalação será monitorada e terá manutenção recorrente. Os materiais retirados serão destinados à reciclagem sempre que possível. O restante será encaminhado para o serviço municipal de coleta de resíduos - destinado ao aterro sanitário.

A ecobarreira foi desenvolvida por Diego Saldanha, que já criou diversos tipos de estruturas que retiraram mais de 20 toneladas de lixo do Rio Atuba, no Paraná. A Ecolocal Brasil também foi parceira na etapa de construção e decisão do tipo de barreira a ser utilizada.

A Corona e a WSL One Ocean vem apoiando projetos para instalação de ecobarreiras em rios ao redor do mundo. Na Indonésia, a parceria apoiou o projeto Sungai Watch mobilizando a instalação de 21 ecobarreiras que tiram uma média de 750 kgs de lixo dos rios por dia https://www.youtube.com/watch?v=6HJ3_PXYEgs&t=106s

A iniciativa também viabilizou uma ecobarreira no rio que desagua no renomado pico de surf Punta Roca em El Salvador https://www.worldsurfleague.com/posts/517323/removing-plastic-pollution-from-waterways-to-spark-community-engagement .

Créditos das fotos: @duofinephoto 

APRENDER e CI Brasil realizam atividades durante o Vivo Rio Pro 2023 em parceria com a Surf Conservation Partnership e a WSL One Ocean 

Ainda celebrando o sucesso do surf brasileiro na etapa do mundial finalizado na semana passada em Saquarema, queremos compartilhar um pouco da nossa participação no Vivo Rio Pro 2023

Confira aqui um pouco sobre as atividades que realizamos no evento:

Nossa primeira atividade foi na Escola Municipal Orgé Ferreira dos Santos onde falamos sobre ecossistemas marinhos e costeiros para cerca de 50 estudantes com quem também realizamos, em parceria com o Diretor de Áreas Protegidas da Prefeitura de Saquarema Lucas Giollito, um enriquecimento de restinga com plantio de mudas nativas. 

Um dia antes do início do campeonato realizamos uma atividade integrativa de limpeza e plantio de mudas nativas de manguezal na Lagoa de Saquarema. É um local importante no contexto do "Ecossistema de Surf" que contribui para a formação das icônicas ondas da Barrinha e Itaúna. 

Atletas do tour como Johanne Defay, Caio Ibelli, Yago Dora, Matt McGillivray e Liam O`Brien, assim como os apresentadores Kaipo Guerrero e Maira Pabst estiveram engajados,  limparam e plantaram três espécies de mangue. 

Importante mencionar a participação das organizações locais, como os clubes de canoa havaiana - Alma Va`a Team e Saqua hoe, Barrinha Sup, Mar Sem Lixo, Blue Birds e a Associação de Surf de Saquarema demonstrando a importância da lagoa e ecossistemas associados para Saquarema e região. Além disso, a atividade contou com o apoio de representantes da prefeitura, como o Secretário de Meio Ambiente Gilmar Magalhães, o diretor de Áreas Protegidas Lucas Giollito e diversos membros da Defesa Civil, os quais agradecemos pela recepção e empenho durante a ação. 

Na parte da tarde, as equipes da APRENDER e da Conservação Internacional - Brasil , com apoio da Eco Local Brasil , Mar Sem Lixo, da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente de Saquarema fizeram a instalação demonstrativa de uma ecobarreira de contenção de lixo no rio Bacaxá, tendo a fabricação feita pelo Ecobarreira Diego Saldanha. O equipamento será instalado por um período mais longo nos próximos meses. Também realizamos um reconhecimento dos principais rios que fazem parte do Complexo Lagunar de Saquarema no intuito de identificar o melhor local para instalação definitiva da ecobarreira.

Todas essas atividades são realizadas a partir da parceria “Ecossistemas de Surf” com a Conservação Internacional Brasil e para essas ativações com a Surf Conservation Partnership, WSL e Corona, por meio da WSL One Ocean e WSL Pure. Participaram conosco também os membros do comitê da Reserva Mundial da Guarda do Embaú, primeira Reserva Mundial de Surf do Brasil e da Associação de Surf da Guarda do Embaú.

Foco no Programa Brasileiro de Reservas de Surf

No final de semana a Layback Pro House foi palco para uma conversa descontraída, mas muito necessária sobre como as comunidades de surf podem fazer para preservar o local que mais amam, o oceano e as praias.

Após o lançamento dos vídeos "A Onda" da Conservação Internacional - Brasil, retratando o impacto humano sobre o oceano, narrado pelo surfista de ondas grandes Carlos Burle; e "Está tudo conectado" do PBRS, Maurício Bianco - vice presidente CI - Brasil falou sobre a atuação da organização na proteção do oceano e a parceria com a APRENDER por meio do Programa de Reservas de Surf.

Carlos Burle contou como foi interpretar “A Onda” e como espera que, no futuro, seja possível fazer vídeos mostrando a sociedade agindo para salvá-lo.

Em seguida, Fernanda Muller apresentou o PBRS  como um instrumento de oportunidade para que o surfista seja o protagonista na preservação do pico de surf e seu entorno. 

Marcos kito Gungel trouxe o exemplo concreto do que está sendo feito na na Reserva Mundial da Guarda do Embaú, programa criado pela Save the Waves Coalition. 

Fechando a conversa Ivan Martinho, presidente da WSL América Latina, apresentou sobre o trabalho da liga para tornar os eventos cada vez mais sustentáveis, minimizando seu impacto e a proteção do oceano, como exemplos das ações realizadas pela WSL One Ocean.

O espaço da WSL, também na Layback Pro House sediou a primeira reunião do conselho estratégico do PBRS que contou com a participação de especialistas e conselheiros do surf .

O conselho é formado por Maira Pabst, Piu Pereira, Carlos Burle, Claudia Gonçalves, Bruno Bocayuva, Erica Prado, Ivan Martinho, Marinez Scherer, Iuri Rapoport, Pedro Menezes, Fernando Ribeiro e Marcio Santoro que são entusiastas e profissionais do surf e da conservação da natureza.

O Programa Brasileiro de Reservas de Surf é inspirado nas World Surfing Reserves (principal programa da Save the Waves Coalition) e das National Surfing Reserves da Australia.

O programa do Brasil visa criar Reservas de Surf, envolvendo as comunidades locais na proteção de ondas icônicas e contribuindo para a conservação e desenvolvimento sustentável de importantes ecossistemas costeiros e marinhos ligados ao surf.

O conselho estratégico, é a segunda estrutura de gestão criada após a secretária executiva e será fundamental para avançar nos próximos passos e tornar o Programa uma realidade no Brasil. 

Em breve será organizado também o Conselho Técnico-Científico que terá um papel estrutural na gestão e implementação das reservas de surf.

Conselho Estratégico do Programa Brasileiro de Reservas de Surf será lançado em Saquarema

12 de junho de 2023

Na próxima semana, Saquarema (Rio de Janeiro) recebe a etapa mais assistida do circuito mundial de surf e o Programa Brasileiro de Reservas de Surf estará novamente no Maracanã do Surf.

Neste ano o PBRS realizará dois importantes eventos em Saquarema. Na sexta-feira será lançada a primeira reunião do Conselho Estratégico do programa, que reunirá grandes nomes do surf e conservação marinha no Brasil. 

Entre os confirmados para compor o conselho estão profissionais da área de comunicação, empresarial e conservação como: Ivan Martinho, Carlos Burle, Claudinha Gonçalves, Érica Prado, Bruno Bocayuva, Piu Pereira, Maíra Pabst, Iuri Rapoport, Marcio Santoro, Fernando Ribeiro, Marinez Scherer e  Pedro Menezes.

Os outros eventos que o PBRS realizará são uma Roda de Conversa na Casa Flutuar, no mesmo formato feito em 2022, que contou com a presença de vários surfistas e do público em geral para debater sobre surf e conservação e educação ambiental com estudantes de uma escola local. 

Além disso, uma ativação com limpeza do manguezal e plantio de mudas de mangue na Lagoa de Saquarema será desenvolvida com atletas profissionais do Tour.

Surf Conservation Partnership e APRENDER são escolhidas pela WSL para ações ambientais em Saquarema

10 de fevereiro de 2023

A World Surf League – WSL anunciou os escolhidos em seu terceiro programa anual de subsídios para organizações sem fins lucrativos em regiões estratégicas alinhadas com a One Ocean, iniciativa da WSL para a proteção e conservação dos oceanos.

Entre as organizações escolhidas está a Surf Conservation Partnership (SCP), que apoia a parceria ‘Ecossistemas Surf Brasil’, entre o Instituto APRENDER Ecologia e a Conservation International Brasil.

A WSL One Ocean vai apoiar ações para o desenvolvimento do Programa Brasileiro de Reservas de Surf, especificamente na primeira reunião do Conselho Estratégico que será realizada durante a etapa do circuito mundial em Saquarema.

A doação também será usada para envolver parceiros da comunidade e surfistas para uma limpeza e plantio de mudas na lagoa de Saquarema, além de atividade educacional com estudantes locais, contribuindo na proteção de uma das áreas de surfe mais icônicas do Brasil.

Para o PBRS, o mais importante dessa ótima notícia é ver todas essa grandes organizações apoiando o trabalho de surf e conservação, iniciado há mais de 20 anos no Brasil pela APRENDER Ecologia, e que agora é respaldado mundialmente.

APRENDER lança Guia de Trilhas de Parque Natural em Florianópolis

03 de março de 2023

O Instituto APRENDER Ecologia está lançando o Guia de Trilhas e Caminhos do Parque Natural Municipal Lagoa do jacaré das Dunas do Santinho, um trabalho dedicado à comunidade local e também aos frequentadores deste belíssimo e histórico espaço que além de natureza exuberante, abriga uma quantidade significativa de inscrições rupestres e comunidade tradicional de pesca.

O objetivo do Guia de Trilhas e Caminhos, realizado com apoio do Fundo Social da Cooperativa de Crédito SICREDI (Aliança RS/SC/ES),  é contribuir para a segurança e informação qualificada das centenas de frequentadores e visitantes do parque que é uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral criada em 2016 pelo município.

 

O Guia de Trilhas e Caminhos pretende auxiliar não só os frequentadores em suas caminhadas, mas também as atividades pedagógicas das escolas e das universidades que utilizam a UC como laboratório ao ar livre. Servir como uma robusta ferramenta em prol da defesa dos ecossistemas remanescentes do Bioma Mata Atlântica, também é um dos objetivos do documento.

 

A APRENDER pretende incentivar a prática do Ecoturismo e do Turismo de Base Comunitária - TBC no Parque da Lagoa do Jacaré das Dunas do Santinho. Ao todo foram mais de 12 quilômetros de trilhas e caminhos mapeados e organizados em 07 trilhas, caminhos e roteiros, contemplando caminhantes iniciantes e avançados. No guia é possível conhecer as distâncias, altimetria, nível de dificuldade, esforço físico, condições do terreno e as informações de cada trilha e caminho.

 

Para a elaboração do Guia, a APRENDER recebeu também apoio de entidades que possuem envolvimento histórico com o Parque, como o Instituto Socioambiental da Praia do Santinho (ISAS), a Associação dos Pescadores do Canto Sul dos Ingleses (ACASI), a Escola Maria Tomázia Coelho, a Confederação Brasileira de Esportes Populares (ANDA BRASIL), o Observatório de Áreas Protegidas (OBSERVA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM).

 

“O sonho antigo de conservar para as presentes e futuras gerações este patrimônio histórico, cultural e ambiental de Florianópolis, do Estado de Santa Catarina, do Brasil e do mundo, vem se tornando realidade porque tem engajamento e participação da sociedade”, comentou o diretor da APRENDER, Fabricio Almeida.

 

Fundada no ano de 2000, a APRENDER Ecologia está pautada no fomento da integração e conexão do ser humano com a natureza por meio de redes de cooperação. A ONG se dedica a levar informação, conscientização, educação e cidadania ecológica para todos, aliando os conhecimentos científicos aos saberes tradicionais. Assim, um dos primeiros projetos da APRENDER foi o “Caminhadas Ecológicas APRENDER com a Natureza” que visa uma imersão contemplativa e de bem-estar em ambiente natural com foco em Unidades de Conservação.


Baixe o guia clicando aqui

APRENDER e Conservação Internacional lançam Parceria Ecossistemas de Surf

21 de junho de 2022

Considerando o potencial do surf como vetor para a conservação e desenvolvimento econômico da costa brasileira, a CI-Brasil e o Instituto APRENDER Ecologia uniram forças na parceria Ecossistemas de Surf Brasil.

A parceria, que visa ampliar a conservação marinha, mobilizando as comunidades de surf no Brasil, une a expertise da CI-Brasil na criação de áreas protegidas marinhas e a experiência do Instituto APRENDER Ecologia em aliar o esporte à conservação, protegendo ondas icônicas e ecossistemas.

Juntas, as instituições contribuirão para a consolidação do Programa Brasileiro de Reservas de Surf, uma iniciativa que foi elaborada e construída por um grupo de organizações do terceiro setor e de especialistas com base nos programas mundial e australiano de Reservas de Surf.

O objetivo do programa é que as Reservas de Surf sejam definidas pelas comunidades locais, reconhecidas nacionalmente e destinadas a valorização e conservação de ecossistemas de surf.

Lançamento

A divulgação da parceria foi realizada em dois eventos, um na cidade do Rio de Janeiro quando a CI-Brasil, a APRENDER e representantes da 9ª. Reserva Mundial de Surf Guarda do Embaú falaram a respeito da iniciativa e de suas experiências. O outro evento foi uma Roda de Conversa na Casa Off, em Saquarema, durante a etapa do Circuito Mundial de Surf.

APRENDER Ecologia lança Coalizão pelo Rio Vermelho

18 de novembro de 2021

Visando contribuir no combate à poluição e promover a conservação do Rio Vermelho, zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Vermelho, o Instituto APRENDER Ecologia está lançando a Coalizão Rio Vermelho.

Trata-se de uma iniciativa do Instituto APRENDER Ecologia, com o apoio da Aliança Mundial de Direito Ambiental, pela integração de pessoas e organizações, e a geração de informações sobre o Rio Vermelho.

A inciativa já conta também com a parceria do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), da ECOPAERVE (entidade que conduz o Projeto Monitoramento do Rio Vermelho) e do Laboratório de Ecologia de Águas Continentais-LIMNOS da Universidade Federal de Santa Catarina.

A partir de uma Abordagem Ecossistêmica levando em conta a Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição, onde desagua o Rio Vermelho, a Coalizão pretende dar subsídeos para um monitoramento participativo em longo prazo e propor soluções baseadas na natureza (SBN) para a recuperação do Rio.

Para alcançar estes objetivos, estão sendo realizadas análises de água, conduzidas pela Eco Paerve e Limnos, e estudos para identificar as principais ameaças que incidem sobre o Rio, seu estado de conservação e os benefícios fornecidos às pessoas.

Uma websérie também está sendo lançada para divulgar os aspectos ambientais, culturais e sociais que cercam o Rio Vermelho, dando maior visibilidade ao rio. O primeiro vídeo, que apresenta a websérie e a Coalizão, já pode ser acessado no canal do YouTube do Instituto APRENDER Ecologia.

“A integração desse conhecimento de campo e a gestão ambiental do litoral constitui-se como base para o aprofundamento da discussão sobre o manejo integrado dos espaços naturais protegidos e sua inter-relação com a manutenção dos benefícios ecossistêmicos e o bem-estar social das comunidades locais, usuários e turistas”, comentou Fabricio Almeida, presidente do instituto APRENDER Ecologia. 

Em setembro foi realizado uma oficina do projeto com as entidades locais e poder público, sendo os resultados disponibilizados na página do projeto e nas redes sociais, para que todos comheçam mais sobre o Rio Vermelho.

https://www.coalizaoriovermelho.org.br

https://www.instagram.com/coalizaoriovermelho

Índice de notícias

Quarta edição do Projeto Remar Limpar Ensinar apresenta resultados parciais

Concluída primeira etapa da 4ª edição do Projeto Remar Limpar Ensinar - Guratuba - PR à Praia Grande - SP

08 de setembro de 2021

APP da Save The Waves incentiva a proteção dos ecossistemas de surf

18 de agosto de 2021

Um novo aplicativo foi lançado no último mês em um webinar realizado pela APRENDER Ecologia, Save The Waves Coalition e Ecosurf. O Aplicativo Save The Waves visa ampliar a visão de quem habita o território costeiro e tenha interesse em contribuir com a gestão cidadã desses espaços.

A partir de informações inseridas no aplicativo pelos próprios usuários da zona costeira em escala mundial, o objetivo é coletar dados e identificar as principais ameaças que podem afetar os ecossistemas de surf nas seguintes categorias: desenvolvimento costeiro, lixo plástico e resíduos marinhos, aumento do nível do mar e erosão, qualidade da água, impacto nos recifes de coral e acesso.

Os dados levantados pelo app serão compartilhados com parceiros locais e tomadores de decisão para ações de enfrentamento das questões identificadas.

“Cada surfista tem a responsabilidade de cuidar das áreas e dos picos que ama. É o mínimo que você pode fazer”, enfatizou o surfista profissional de ondas grandes Greg Long no site da Save The Waves.

Ecossistemas de surf

A zona costeira brasileira é reconhecida pela Constituição Federal como um Patrimônio Ambiental do país e abriga um mosaico diversificado de ecossistemas como manguezais, restingas, florestas, dunas, banhados, costões, entre outros. Neste espaço vive cerca de 25% da população, equivalente a 50 milhões de pessoas.

Desde o início da ocupação do território, essa faixa litorânea vem sofrendo inúmeras ameaças impostas por ações humanas mal planejadas, as quais no longo prazo já comprometem o equilíbrio ambiental e a perenidade de serviços ecossistêmicos vitais para a qualidade de vida de populações inteiras e da biodiversidade.

Lançamento do APP

Para debater o tema e apresentar o aplicativo, foi realizado o Webinar Panorama das Ameaças na Zona Costeira, trazendo cinco especialistas convidados das mais diversas áreas do conhecimento: 

Fabricio Almeida, Pesquisador e Presidente do Instituto Aprender Ecologia;

Mariana Thevenin, Oceanógrafa, Mestre em oceanografia física e fundadora do Oceano para Leigos;

Marco “Kito” Gungel, Gerente da Reserva Mundial de Surf da Guarda do Embaú;

João Malavolta, Consultor Técnico e Fundador do Instituto Ecosurf;

Diego S. Gallegos, Coordenador de Dados do APP Save The Waves;

Projeto Remar Limpar Ensinar de sensibilização contra o lixo no mar inicia volta à Ilha de Santa Catarina

16 de agosto de 2021

Remadores percorrerão de stand up paddle o contorno da Ilha de Santa Catarina num trajeto de mais de 150 quilômetros, coletando resíduos, realizando ações de praia e sensibilizando estudantes nas escolas ao longo do caminho. O projeto preencheu os requisitos do Fundo social da Cooperativa de Crédito Sicredi Aliança RS/SC/ES e foi aprovado.

No último sábado (14 de agosto), o Projeto Remar Limpar Ensinar (RLE), representado pelo Instituto Aprender Ecologia, iniciou sua terceira volta à Ilha de Santa Catarina passando por todas as praias do Arquipélago e dando ênfase a limpeza desertas e semi-desertas (praias sem ou com pouca ocupação humana). 

O Projeto foi contemplado com o Fundo Social da Cooperativa de Crédito Sicredi Aliança RS/SC/ES, a qual segue os princípios do Cooperativismo, dentre eles, o “interesse pela comunidade”. Desta forma, a disponibilização do recurso materializa este princípio por meio do apoio a projetos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e meio ambiente.

“Temos a questão da sustentabilidade muito forte em nossa cooperativa. Anualmente realizamos o inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE), o que nos direciona ao desenvolvimento de ações de neutralização e redução dos GEE emitidos no meio ambiente.” relata Ivo Miri Brugnera, presidente da Sicredi Aliança RS/SC/ES.

Fabricio Almeida, Geógrafo e um dos membros da equipe, enfatiza que: “Constantemente monitoramos as condições de vento e ondulação para avançar o trajeto planejado de 150 quilômetros que serão percorridos em meio a uma das mais belas ilhas do Brasil. 

A expedição passará pelas 117 praias da Ilha e tem a meta de recolher cerca de 2 toneladas de resíduos dos ecossistema costeiros e marinhos (praia, costão rochoso, ilhotas e restinga). O projeto tem foco nos resíduos pequenos e médios, devido aos impactos que estes causam na fauna marinha e costeira e também pela dificuldade de carregar grandes objetos na prancha de stand up.

Devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, as ações diretas e as atividades de sensibilização nas escolas seguirão todos os protocolos exigidos pelo munícipio, como uso de máscara, luvas e distânciamento social.  A equipe conta com educadores e especialistas no tema, e realiza com os participantes uma conversa e atividades lúdicas, como gincana, utilizando o “lixo” recolhido no caminho. 

O lixo recolhido passará por triagem e será enviado à ONG Ecolocal Brasil que transformará em brinquedos e produtos como cadeiras, mesas e vasos de plantas.

Cananéia recebe remadores do projeto "Remar, Limpar, Ensinar"

05 de maio de 2021

Voluntários recolhem lixo da Ilha do Mel

30 de abril de 2021

Grupo recolhe lixo do mar e das areias do litoral

30 de abril de 2021

Projeto brasileiro de sensibilização contra o lixo no mar inicia suas atividades no Paraná

Remadores percorrerão de stand up paddle com o auxílio de um veleiro 1000 quilômetros na costa Atlântica entre Paraná e Rio de Janeiro, coletando lixo e sensibilizando comunidades ao longo do caminho. Projeto foi aprovado em edital europeu.

20 de abrill de 2021

No último domingo (18), o Projeto Remar Limpar Ensinar (RLE), representado pelo Instituto Aprender Ecologia, iniciou sua quarta edição no município de Guaratuba (Rio Saí-Guaçu) rumo ao Estado do Rio de Janeiro. 

A iniciativa venceu uma concorrência internacional da European Outdoor Conservation Association (Associação Europeia de Conservação ao Ar Livre) que contou com 188 projetos do mundo e agora está prestes a dar início às suas atividades. 

“Neste momento estamos monitorando as condições de vento e ondulação diariamente para avançar o trajeto planejado de 1000 quilômetros que serão percorridos em meio a uma das mais selvagens e belas regiões do Brasil, enfatiza Fabricio Almeida, geógrafo e um dos membros da equipe. 

A expedição passará por 19 municípios e mais de 380 praias com a meta de recolher cerca de 100.000 resíduos, equivalente a cinco toneladas.

Devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, as ações diretas e as atividades de sensibilização nas comunidades, nas escolas e nas Unidades de Conservação estarão sujeitas às permissões legais dos municipais por onde passarão.  A equipe conta com educadores e especialistas no tema, e realiza com os participantes uma conversa e atividades lúdicas, como gincana utilizando o “lixo” recolhido no caminho. 

A grande inovação desta edição do projeto será a reciclagem e transformação do lixo em brinquedos e produtos, como cadeiras e mesas, em parceria com a ONG Ecolocal Brasil. Os brinquedos serão distribuídos em escolas.

Realização:

@remarlimparensinar

@aprenderecologia

@eocaconservation 

Patrocínio:

@reciclajunto 

@cristalcopo 

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@brisasurf 

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Apoio:

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@altamontanha 

@naturehikeoficial 

@paestum.oceanguardians

@bioart

@saravasustentavel

Caso tenha interesse em acompanhar a travessia acesse as mídias sociais do projeto: 

https://www.facebook.com/projetoremando

https://www.youtube.com/channel/UCbTcnxxWZGGAgyZzr8HjPcw/videos

https://www.instagram.com/remarlimparensinar/

https://www.facebook.com/aprenderecologia

Sobre o Projeto Remar Limpar Ensinar

Quando nos deparamos com os seguintes números: a) No ano de 2050 terá mais lixo que peixe nos oceanos; b) 25 milhões de toneladas de lixo são descartadas no oceano todo ano, sendo 8 milhões plásticos; c) 100 mil animais marinhos morrem por ano devido ao lixo resolvemos criar o PRLE que nasceu em agosto de 2016, com o intuito de servir como exemplo em suas ações de limpeza e educação ambiental.

Na 1° edição o PRLE remou e limpou as praias da cidade de Laguna-SC até a cidade de Penha-SC retirando das areias 13.586 objetos e atingindo em suas ações de educação ambiental mais de 300 crianças nas escolas das cidades por onde passamos.

Na 2°edição demos a volta na ilha de Santa Catarina e fomos remando até a divisa do estado do RS, na cidade de Torres-RS retirando das areias 11.256 objetos e atingimos mais de 700 crianças nas ações de educação ambiental nas escolas.

Na 3° edição saímos de Florianópolis e fomos até Itapoá e volta na Ilha do Mel no Paraná, coletando das areias 15.000 objetos e sensibilizando 2.000 crianças nas nossas ações em escolas da região por onde passamos.

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